Um homem arremessado de cima de uma ponte. Uma criança de quatro anos baleada e morta, enquanto jogava bola. Um estudante de medicina assassinado. Outro morto com 11 tiros nas costas após furtar quatro embalagens de sabão. Além de terem acontecido no último mês, em São Paulo, esses casos têm algo em comum: os executores são policiais militares, sob o comando de Guilherme Derrite, capitão da reserva e secretário de Segurança Pública.
Apesar de serem apontados pela gestão como "casos isolados", os episódios que têm repercutido na imprensa nas últimas semanas refletem o aumento de 98% de mortes por PMs desde 2022 - quase duas pessoas assassinadas por dia, segundo o Ministério Público.
Enquanto as famílias estão devastadas e a sociedade em choque e assustada, o governador Tarcísio de Freitas tem defendido Derrite e chegou a dizer que o secretário de Segurança está fazendo um bom trabalho. E diante da omissão deliberada do governador, é hora da sociedade agir.
Não podemos mais tolerar a permanência de um Secretário de Segurança sedento por sangue. Já vimos isso acontecer no Rio de Janeiro. Os impactos dessa omissão são muitos, e é por isso que precisamos tirar Derrite do poder. Além das mortes, o rigor nas investigações caiu e policiais envolvidos em ocorrências voltam às ruas. Na prática, a Polícia, que deveria proteger a sociedade, vira a maior ameaça.
São Paulo precisa de uma liderança comprometida com os Direitos Humanos, transparência e, principalmente, que defenda a vida. E nós precisamos pressionar Tarcísio, pela Segurança Pública que queremos. Preencha o formulário ao lado e pressione o governador exigindo a exoneração de Guilherme Derrite imediatamente. Precisamos ser uma multidão de pessoas para que nossas vidas sejam ouvidas.